Você sabia que o Dia Mundial da Saúde Mental, celebrado em 10 de outubro, existe desde 1992? Criado pela World Federation of Mental Health (WFMH), essa data anual serve para uma missão crucial: despertar a consciência global sobre a importância da saúde mental. É um convite para agirmos juntos e criarmos mudanças duradouras.
Ao longo dos anos, essa iniciativa ganhou força, tornando-se uma plataforma vital. Governos, organizações e pessoas em todo o mundo se unem para desenvolver ações que aumentam a conscientização e oferecem apoio a quem enfrenta desafios de saúde mental.
O tema oficial para 2024 é claro e direto: “É Hora de Priorizar a Saúde Mental no Local de Trabalho”. Isso não é por acaso! Ele ressalta a importância vital de cuidarmos da nossa mente exatamente onde passamos grande parte do nosso dia. A campanha busca engajar todos – funcionários, chefes, empresas e parceiros – para promover o bem-estar mental. O objetivo? Defender e criar ambientes de trabalho onde a saúde mental não seja apenas um tópico, mas uma prioridade protegida e promovida.
Os números são alarmantes: a Organização Mundial da Saúde (OMS) revela que uma em cada oito pessoas no mundo vive com algum tipo de transtorno mental. E o que mais cresce? A ansiedade (31%) e a depressão (28,9%), condições que viram um aumento de 26% e 28%, respectivamente, desde a pandemia de COVID-19.
A OMS é categórica: o ambiente profissional é um dos locais mais importantes para implementar medidas de prevenção de problemas de saúde mental. Ignorar isso tem um custo altíssimo para o mercado de trabalho e a sociedade como um todo:
Para se ter uma ideia do impacto financeiro, estima-se que 12 bilhões de dias de trabalho são perdidos anualmente em todo o mundo por causa de depressão e ansiedade! Isso inclui o absenteísmo (faltas), o presenteísmo (estar no trabalho, mas com baixo desempenho) e a alta rotatividade de funcionários.
O Relatório Global de Saúde Mental, divulgado pela OMS em junho de 2022, reforça a urgência de garantir segurança, apoio e condições de trabalho decentes, combatendo a discriminação contra quem enfrenta esses problemas.
A OMS é clara: “Locais de trabalho que promovem a boa saúde mental e a redução do estresse não apenas melhoram a saúde mental e física, mas também têm mais probabilidade de reduzir o absenteísmo, melhorar o desempenho e a produtividade, aumentar a motivação da equipe e minimizar a tensão e o conflito entre colegas.” Ou seja, cuidar da mente é bom para todo mundo!
O equilíbrio entre trabalho e vida pessoal é um pilar fundamental para a saúde mental. A enfermeira de Saúde Mental Juliana Lemos Rabelo (HC-UFMG) explica que ele é a “capacidade de conciliar as demandas profissionais com as atividades pessoais e de lazer”. É um aspecto essencial para o nosso bem-estar físico, emocional e social.
Quando esse equilíbrio se perde, a porta se abre para problemas de saúde mental, afetando nosso desempenho, nossos relacionamentos e nossa qualidade de vida geral.
Como buscar essa harmonia?
Juliana Lemos Rabelo enfatiza: “O equilíbrio entre trabalho e vida pessoal é um desafio, mas é essencial para a saúde mental e o bem-estar geral.”
Problemas como ansiedade, síndrome do pânico, depressão e Burnout são cada vez mais comuns e podem ser agravados no ambiente corporativo. Sobrecarga, estresse, cobranças excessivas, preconceito e discriminação são gatilhos poderosos que podem desencadear um enorme sofrimento psicológico e emocional.
Para transformar o local de trabalho em um ambiente que realmente apoia a saúde mental, algumas medidas são essenciais:
Promover a saúde mental no trabalho é um investimento que retorna em produtividade, bem-estar e uma sociedade mais forte. É hora de agir!
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